SIC Notícias é a única em directo 24 horas por dia. TVI 24 já gravou, mas agora não tem informativos entre as 02.00 e as 06.00.
Os noticiários de madrugada da RTN, apresentados pela jornalista Alberta Marques Fernandes, estão a ser gravados e não são em directo, como é habitual numa estação de informação.
Segundo o DN apurou, os serviços informativos das 02.00, 03.00, 04.00, 05.00 e 06.00 começaram a ser gravados há duas semanas.
Ainda ontem, por exemplo, Alberta Marques Fernandes, que estava de folga, foi chamada à RTP para apresentar o jornal das 19.00 em directo. Depois do À Noite as Notícias, com João Adelino Faria, a pivô voltou à antena para conduzir o jornal da meia-noite, que tem a duração de uma hora. Quando acabou, gravou de seguida as cinco sínteses que foram exibidas nas horas seguintes.
O DN tentou, ao longo da tarde de ontem, ouvir José Alberto Lemos, director da RTPN, mas sem sucesso.
Contactado pelo nosso jornal, o director de Informação da RTP, José Alberto Carvalho, confirmou o facto. "É verdade que estamos a gravar os noticiários da madrugada nas últimas semanas e isso tem que ver com a gestão dos recursos humanos da empresa", afirmou.
O responsável sublinhou que "este é um período de férias de difícil gestão", agravado este ano com "situações de doença e gravidezes" de profissionais dos quadros da televisão pública.
De qualquer forma, o director de Informação desvaloriza essa questão, uma vez que "a RTP tem equipas de jornalistas nas redacções de Lisboa e do Porto a partir das quatro da manhã". "Em caso de alguma necessidade ou acontecimento especial, esses jornalistas estão aptos a entrar em acção", referiu ao DN.
Também contactada pelo nosso jornal, Alberta Marques Fernandes desvaloriza a questão. "Eu sou uma operária da RTP, faço o que me pedem. E se a direcção da empresa me pede que faça assim, eu faço." A pivô considera que esta é uma situação "não habitual, mas normal, ainda por cima porque esta é uma altura de férias em que há sempre problemas para resolver entre os recursos das redacções".
Confrontada com o facto de um canal 100% informativo ser obrigado a gravar noticiários durante a madrugada, a jornalista preferiu não se alongar. "Não faço juízos de valor sobre isso. A direcção é que tem a noção e o mapa dos recursos que tem disponíveis. Eu apenas tento fazer bem o que me pedem", concluiu.
A situação na RTPN não é inédita entre as estações informativas portuguesas de cabo. Durante muitos meses, a TVI 24 também gravava os seus informativos, confirmou ao DN o director adjunto de Informação da TVI, Mário Moura. "Agora já não o fazemos, decidimos acabar com os noticiários entre as 02.00 e as 06.00, substituindo-os por programas informativos com duração superior a uma hora", explicou.
Por estes dias, a SIC Notícias é a única que cumpre a promessa, inscrita aliás no seu slogan: "24 horas em directo e em português". "Os nossos noticiário são todos eles em directo. Sempre foram e não há qualquer intenção de passá-los a gravados", explicou ao DN o director do canal informativo da SIC. Para uma estação como a SIC Notícias, diz Teixeira, "gravar não faz sentido, até porque há muita notícia que nasce de madrugada e que tem de ser atacada pela equipa que está de serviço".
O director esclareceu ainda que todos os pivôs da madrugada no canal "são profissionais dos quadros da empresa" e não colaboradores ou estagiários. "Isso não faria sentido", assegurou.
Segundo o DN apurou, os serviços informativos das 02.00, 03.00, 04.00, 05.00 e 06.00 começaram a ser gravados há duas semanas.
Ainda ontem, por exemplo, Alberta Marques Fernandes, que estava de folga, foi chamada à RTP para apresentar o jornal das 19.00 em directo. Depois do À Noite as Notícias, com João Adelino Faria, a pivô voltou à antena para conduzir o jornal da meia-noite, que tem a duração de uma hora. Quando acabou, gravou de seguida as cinco sínteses que foram exibidas nas horas seguintes.
O DN tentou, ao longo da tarde de ontem, ouvir José Alberto Lemos, director da RTPN, mas sem sucesso.
Contactado pelo nosso jornal, o director de Informação da RTP, José Alberto Carvalho, confirmou o facto. "É verdade que estamos a gravar os noticiários da madrugada nas últimas semanas e isso tem que ver com a gestão dos recursos humanos da empresa", afirmou.
O responsável sublinhou que "este é um período de férias de difícil gestão", agravado este ano com "situações de doença e gravidezes" de profissionais dos quadros da televisão pública.
De qualquer forma, o director de Informação desvaloriza essa questão, uma vez que "a RTP tem equipas de jornalistas nas redacções de Lisboa e do Porto a partir das quatro da manhã". "Em caso de alguma necessidade ou acontecimento especial, esses jornalistas estão aptos a entrar em acção", referiu ao DN.
Também contactada pelo nosso jornal, Alberta Marques Fernandes desvaloriza a questão. "Eu sou uma operária da RTP, faço o que me pedem. E se a direcção da empresa me pede que faça assim, eu faço." A pivô considera que esta é uma situação "não habitual, mas normal, ainda por cima porque esta é uma altura de férias em que há sempre problemas para resolver entre os recursos das redacções".
Confrontada com o facto de um canal 100% informativo ser obrigado a gravar noticiários durante a madrugada, a jornalista preferiu não se alongar. "Não faço juízos de valor sobre isso. A direcção é que tem a noção e o mapa dos recursos que tem disponíveis. Eu apenas tento fazer bem o que me pedem", concluiu.
A situação na RTPN não é inédita entre as estações informativas portuguesas de cabo. Durante muitos meses, a TVI 24 também gravava os seus informativos, confirmou ao DN o director adjunto de Informação da TVI, Mário Moura. "Agora já não o fazemos, decidimos acabar com os noticiários entre as 02.00 e as 06.00, substituindo-os por programas informativos com duração superior a uma hora", explicou.
Por estes dias, a SIC Notícias é a única que cumpre a promessa, inscrita aliás no seu slogan: "24 horas em directo e em português". "Os nossos noticiário são todos eles em directo. Sempre foram e não há qualquer intenção de passá-los a gravados", explicou ao DN o director do canal informativo da SIC. Para uma estação como a SIC Notícias, diz Teixeira, "gravar não faz sentido, até porque há muita notícia que nasce de madrugada e que tem de ser atacada pela equipa que está de serviço".
O director esclareceu ainda que todos os pivôs da madrugada no canal "são profissionais dos quadros da empresa" e não colaboradores ou estagiários. "Isso não faria sentido", assegurou.
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