Receitas publicitárias estão magras e o 'bolo' já não chega para mais um.
As duas televisões privadas a operar em Portugal recusaram ontem comentar a proposta de o PSD de privatizar a RTP.
No entanto, face às dificuldades económicas dos grupos de media, que viram as suas receitas publicitárias - principal fonte de financiamento - descer nos últimos anos, a entrada no mercado de um novo operador privado não é bem vista, tal como foi amplamente defendido aquando do lançamento do concurso para a atribuição da licença do quinto canal. E em Abril, quando Pedro Passos Coelho defendeu a privatização da RTP, analistas do BPI consideram que os planos do líder do PSD eram "potencialmente negativos", tanto para a Impresa de Francisco Pinto Balsemão, dono da SIC, como para a Prisa, grupo espanhol que ainda controla a TVI.
Luís Mergulhão, presidente da Ominicom, principal agência de meios em Portugal, considera que privatizar a RTP, nas actuais circunstâncias do mercado, "é como reintroduzir a questão de um quinto canal por uma porta lateral", afirmou ao DN.
Salientando o facto de não comentar a forma como a questão da privatização da estação pública volta a ser discutida - através de uma revisão constitucional proposta pelo PSD -, Luís Mergulhão lembra que este é um assunto recorrente, tanto por via do PSD como até do próprio PS. E lembra, a esse propósito, as declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em Março, quando admitiu a possibilidade de privatizar a RTP, após a estabilização do desequilíbrio financeiro da estação pública.
O presidente da Ominicom defende que "privatizar hoje a RTP a favor da livre concorrência significa estar a introduzir uma concorrência que não é equilibrada". Isto porque, justifica, "não é estar a ganhar uma licença, é estar a comprar uma marca fortíssima e com um nível de audiência consolidado".
No entanto, face às dificuldades económicas dos grupos de media, que viram as suas receitas publicitárias - principal fonte de financiamento - descer nos últimos anos, a entrada no mercado de um novo operador privado não é bem vista, tal como foi amplamente defendido aquando do lançamento do concurso para a atribuição da licença do quinto canal. E em Abril, quando Pedro Passos Coelho defendeu a privatização da RTP, analistas do BPI consideram que os planos do líder do PSD eram "potencialmente negativos", tanto para a Impresa de Francisco Pinto Balsemão, dono da SIC, como para a Prisa, grupo espanhol que ainda controla a TVI.
Luís Mergulhão, presidente da Ominicom, principal agência de meios em Portugal, considera que privatizar a RTP, nas actuais circunstâncias do mercado, "é como reintroduzir a questão de um quinto canal por uma porta lateral", afirmou ao DN.
Salientando o facto de não comentar a forma como a questão da privatização da estação pública volta a ser discutida - através de uma revisão constitucional proposta pelo PSD -, Luís Mergulhão lembra que este é um assunto recorrente, tanto por via do PSD como até do próprio PS. E lembra, a esse propósito, as declarações do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em Março, quando admitiu a possibilidade de privatizar a RTP, após a estabilização do desequilíbrio financeiro da estação pública.
O presidente da Ominicom defende que "privatizar hoje a RTP a favor da livre concorrência significa estar a introduzir uma concorrência que não é equilibrada". Isto porque, justifica, "não é estar a ganhar uma licença, é estar a comprar uma marca fortíssima e com um nível de audiência consolidado".
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