Ex-director de Programas da TVI explicou ausência e respondeu a acusações.
Ainda não eram oito da manhã de ontem e já André Cerqueira aterrava no aeroporto da Portela, em Lisboa, e falava pela primeira vez das razões que o levaram a pedir a demissão do cargo de director de Programas da TVI. Pelo meio, respondeu às acusações que lhe foram feitas nas cerca de três semanas em que esteve ausente do País, por causa de doença do pai.
"O que me custa na saída da TVI é deixar uma luta", sublinhou André Cerqueira, que diz ter sido uma "decisão difícil" mas necessária. "Era impossível estar tanto tempo longe de uma função como a de director. Mas estou cá, vou continuar a lutar porque adoro uma boa briga. Não sei se volto a um cargo destes, mas o importante é o presente", frisou. Para já, avança que este regresso é para se dedicar em absoluto à Plural. "Vou estar cá dez dias e hoje [ontem] vou passar por todas as novelas para dizer aos actores que voltei e que estou ao lado deles", asseverou.
O director da produtora regressa depois ao Rio de Janeiro e pondera voltar no início do ano. "Acho até que vou pedir para me deixarem gravar as primeiras cenas da próxima novela [de Maria João Mira, sobre os anos 80] para matar saudades."
André Cerqueira condena e desmente ainda o que foi escrito sobre si. "Não fugi a nada!", assegurou. E nega ter qualquer empresa sediada em Angola e a concorrer com a Plural. "Se tal fosse verdade, será que continuaria na produtora e seria convidado pelos accionistas a ficar?", questionou.
O afastamento da Direcção de Programas, sustentou, não foi motivado pelos baixos resultados da novela Sedução nem por incompatibilidades com colaboradores. Sublinhou que estas críticas são intencionais, mas não disse da parte de quem. "É triste dormir num hospital durante três semanas e saber que só se dizem besteiras. Mas sei de onde é que vêm e não é a mim que querem atingir", atirou.
A ida de André Cerqueira para o Brasil deveu-se a um problema de saúde do pai, que sofreu um enfarte. E ontem cruzou o Atlântico de consciência pesada. "Ele deveria ter saído do hospital na quinta-feira, mas não deixaram. Foi duro deixá-lo a recuperar sozinho", desabafou. O director da Plural Portugal e Brasil apanhou um "susto" e contou que foi para o Rio de Janeiro de urgência "sem saber se ainda conseguia encontrar o pai vivo".
E foi com a voz alterada que lamentou os anos em que tem estado distante da família. "De vez em quando tenho a noção do que é ser emigrante, ter estado dez anos completamente dedicado ao trabalho e não ter vivido nada com os meus." E mais: "Tive de tirar a barba para que o meu pai me reconhecesse", revelou.
"A vida já não vai ser a mesma" e, por isso, André vai dedicar mais tempo ao progenitor, trabalhando na filial da produtora no Rio de Janeiro, que está a ser constituída há um ano.
"O que me custa na saída da TVI é deixar uma luta", sublinhou André Cerqueira, que diz ter sido uma "decisão difícil" mas necessária. "Era impossível estar tanto tempo longe de uma função como a de director. Mas estou cá, vou continuar a lutar porque adoro uma boa briga. Não sei se volto a um cargo destes, mas o importante é o presente", frisou. Para já, avança que este regresso é para se dedicar em absoluto à Plural. "Vou estar cá dez dias e hoje [ontem] vou passar por todas as novelas para dizer aos actores que voltei e que estou ao lado deles", asseverou.
O director da produtora regressa depois ao Rio de Janeiro e pondera voltar no início do ano. "Acho até que vou pedir para me deixarem gravar as primeiras cenas da próxima novela [de Maria João Mira, sobre os anos 80] para matar saudades."
André Cerqueira condena e desmente ainda o que foi escrito sobre si. "Não fugi a nada!", assegurou. E nega ter qualquer empresa sediada em Angola e a concorrer com a Plural. "Se tal fosse verdade, será que continuaria na produtora e seria convidado pelos accionistas a ficar?", questionou.
O afastamento da Direcção de Programas, sustentou, não foi motivado pelos baixos resultados da novela Sedução nem por incompatibilidades com colaboradores. Sublinhou que estas críticas são intencionais, mas não disse da parte de quem. "É triste dormir num hospital durante três semanas e saber que só se dizem besteiras. Mas sei de onde é que vêm e não é a mim que querem atingir", atirou.
A ida de André Cerqueira para o Brasil deveu-se a um problema de saúde do pai, que sofreu um enfarte. E ontem cruzou o Atlântico de consciência pesada. "Ele deveria ter saído do hospital na quinta-feira, mas não deixaram. Foi duro deixá-lo a recuperar sozinho", desabafou. O director da Plural Portugal e Brasil apanhou um "susto" e contou que foi para o Rio de Janeiro de urgência "sem saber se ainda conseguia encontrar o pai vivo".
E foi com a voz alterada que lamentou os anos em que tem estado distante da família. "De vez em quando tenho a noção do que é ser emigrante, ter estado dez anos completamente dedicado ao trabalho e não ter vivido nada com os meus." E mais: "Tive de tirar a barba para que o meu pai me reconhecesse", revelou.
"A vida já não vai ser a mesma" e, por isso, André vai dedicar mais tempo ao progenitor, trabalhando na filial da produtora no Rio de Janeiro, que está a ser constituída há um ano.
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