O sonho é real e, absolutamente, louco! O Sp. Braga qualificou-se, pela primeira vez na sua história, para a fase de grupos da Liga dos Campeões, após duas vitórias sobre o poderoso Sevilha no play-off, esta última por 4-3! Tal como no Minho, Matheus inaugurou o marcador, mas, desta feita, teve a companhia de Lima, que assinou um hat-trick. Um feito único, que esteve longe de parecer fácil, premiado com 7,1 milhões de euros.
Na última vez que Domingos Paciência esteve no Sanchez Pizjuán, enquanto jogador, realizou o sonho de jogar com Maradona, agora, realiza mais um, um sonho em que o treinador do Sp. Braga acreditava profundamente e que só aos demais parecia (quase) impossível
Foi essa a mensagem passada com êxito, de uma equipa humilde, unida, determinada e quase sempre exemplar na estratégia a seguir. Uma estratégia guerreira, que um general chinês um dia imortalizou em A Arte da Guerra. Escreveu Sun Tzu que «a conduta da guerra é uma conduta de enganos». «Quando fores capaz, finge que não és capaz; quando posicionares as tropas, age como se não fosse o caso; lança o engodo; desfere um ataque pronto.»
Foi este Sp. Braga que venceu o Sevilha. Um Sp. Braga destemido, com a lição muito bem estudada, com tempo para tudo: para defender, para enervar, para impressionar.
Antonio Alvarez prometeu um Sevilha a jogar «a vida», Domingos Paciência prometeu tudo e ainda golos. Foram quatro contra dois sofridos.
O Sevilha apresentou-se com três alterações e os imprescindíveis Palop e Luís Fabiano, recuperados. Fernando Navarro foi o grande ausente, Cigarini o estreante a titular. O Sp. Braga trocou apenas o castigado Miguel Garcia por Sílvio.
Foi um início tenso e nervoso, tal a ânsia com que o Sevilha atacava e a responsabilidade com que o Sp. Braga defendia. Aguentar a pressão, criar perigo em contra-ataque e enervar o adversário foram objectivos primários que os minhotos souberam aplicar.
Tal como no Minho, foi o Sevilha quem primeiro criou perigo, com Kanouté a introduzir a bola na baliza de Felipe, mas já com a bandeira a assinalar o fora-de-jogo levantada. Tal como no Minho, foi o Sp. Braga quem soube aguardar pelo tempo certo para ferir o orgulho do adversário. Novamente, por Matheus, novamente numa recarga após remate de Paulo César, desta feita ainda na primeira parte.
Aos 31 minutos o Sp. Braga vencia com justiça, aos 58 estava na frente por 2-0, um resultado de enlouquecer o mais distraído. Lima, em campo há três minutos, no lugar de Luis Aguiar, fez o 2-0 e deu corpo ao sonho europeu.
Foi, então, que o Sp. Braga baixou a guarda e sofreu. Uma meia hora final absolutamente louca, com mais quatro golos para contabilizar. Primeiro Luis Fabiano, aos 61 minutos, a bater Felipe pela primeira vez e com o guard-redes a ficar mal na resposta. O impossível surgiu depois pela genialidade de Jesús Navas, a empatar o desafio a pressionar ainda mais o Sp. Braga.
Mas Lima encarregou-se de segurar o destino, com mais dois golos nos cinco minutos finais. Foi o delírio dos 1500 adeptos do Sp. Braga que nunca mais vão esquecer esta longa viagem até Sevilha. O tento de Kanouté já nada valeu.
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ÚLTIMA HORA - Sp. Braga está na Liga dos Campeões!
O sonho é real e, absolutamente, louco! O Sp. Braga qualificou-se, pela primeira vez na sua história, para a fase de grupos da Liga dos Campeões, após duas vitórias sobre o poderoso Sevilha no play-off, esta última por 4-3! Tal como no Minho, Matheus inaugurou o marcador, mas, desta feita, teve a companhia de Lima, que assinou um hat-trick. Um feito único, que esteve longe de parecer fácil, premiado com 7,1 milhões de euros.
Na última vez que Domingos Paciência esteve no Sanchez Pizjuán, enquanto jogador, realizou o sonho de jogar com Maradona, agora, realiza mais um, um sonho em que o treinador do Sp. Braga acreditava profundamente e que só aos demais parecia (quase) impossível
Foi essa a mensagem passada com êxito, de uma equipa humilde, unida, determinada e quase sempre exemplar na estratégia a seguir. Uma estratégia guerreira, que um general chinês um dia imortalizou em A Arte da Guerra. Escreveu Sun Tzu que «a conduta da guerra é uma conduta de enganos». «Quando fores capaz, finge que não és capaz; quando posicionares as tropas, age como se não fosse o caso; lança o engodo; desfere um ataque pronto.»
Foi este Sp. Braga que venceu o Sevilha. Um Sp. Braga destemido, com a lição muito bem estudada, com tempo para tudo: para defender, para enervar, para impressionar.
Antonio Alvarez prometeu um Sevilha a jogar «a vida», Domingos Paciência prometeu tudo e ainda golos. Foram quatro contra dois sofridos.
O Sevilha apresentou-se com três alterações e os imprescindíveis Palop e Luís Fabiano, recuperados. Fernando Navarro foi o grande ausente, Cigarini o estreante a titular. O Sp. Braga trocou apenas o castigado Miguel Garcia por Sílvio.
Foi um início tenso e nervoso, tal a ânsia com que o Sevilha atacava e a responsabilidade com que o Sp. Braga defendia. Aguentar a pressão, criar perigo em contra-ataque e enervar o adversário foram objectivos primários que os minhotos souberam aplicar.
Tal como no Minho, foi o Sevilha quem primeiro criou perigo, com Kanouté a introduzir a bola na baliza de Felipe, mas já com a bandeira a assinalar o fora-de-jogo levantada. Tal como no Minho, foi o Sp. Braga quem soube aguardar pelo tempo certo para ferir o orgulho do adversário. Novamente, por Matheus, novamente numa recarga após remate de Paulo César, desta feita ainda na primeira parte.
Aos 31 minutos o Sp. Braga vencia com justiça, aos 58 estava na frente por 2-0, um resultado de enlouquecer o mais distraído. Lima, em campo há três minutos, no lugar de Luis Aguiar, fez o 2-0 e deu corpo ao sonho europeu.
Foi, então, que o Sp. Braga baixou a guarda e sofreu. Uma meia hora final absolutamente louca, com mais quatro golos para contabilizar. Primeiro Luis Fabiano, aos 61 minutos, a bater Felipe pela primeira vez e com o guard-redes a ficar mal na resposta. O impossível surgiu depois pela genialidade de Jesús Navas, a empatar o desafio a pressionar ainda mais o Sp. Braga.
Mas Lima encarregou-se de segurar o destino, com mais dois golos nos cinco minutos finais. Foi o delírio dos 1500 adeptos do Sp. Braga que nunca mais vão esquecer esta longa viagem até Sevilha. O tento de Kanouté já nada valeu.
Na última vez que Domingos Paciência esteve no Sanchez Pizjuán, enquanto jogador, realizou o sonho de jogar com Maradona, agora, realiza mais um, um sonho em que o treinador do Sp. Braga acreditava profundamente e que só aos demais parecia (quase) impossível
Foi essa a mensagem passada com êxito, de uma equipa humilde, unida, determinada e quase sempre exemplar na estratégia a seguir. Uma estratégia guerreira, que um general chinês um dia imortalizou em A Arte da Guerra. Escreveu Sun Tzu que «a conduta da guerra é uma conduta de enganos». «Quando fores capaz, finge que não és capaz; quando posicionares as tropas, age como se não fosse o caso; lança o engodo; desfere um ataque pronto.»
Foi este Sp. Braga que venceu o Sevilha. Um Sp. Braga destemido, com a lição muito bem estudada, com tempo para tudo: para defender, para enervar, para impressionar.
Antonio Alvarez prometeu um Sevilha a jogar «a vida», Domingos Paciência prometeu tudo e ainda golos. Foram quatro contra dois sofridos.
O Sevilha apresentou-se com três alterações e os imprescindíveis Palop e Luís Fabiano, recuperados. Fernando Navarro foi o grande ausente, Cigarini o estreante a titular. O Sp. Braga trocou apenas o castigado Miguel Garcia por Sílvio.
Foi um início tenso e nervoso, tal a ânsia com que o Sevilha atacava e a responsabilidade com que o Sp. Braga defendia. Aguentar a pressão, criar perigo em contra-ataque e enervar o adversário foram objectivos primários que os minhotos souberam aplicar.
Tal como no Minho, foi o Sevilha quem primeiro criou perigo, com Kanouté a introduzir a bola na baliza de Felipe, mas já com a bandeira a assinalar o fora-de-jogo levantada. Tal como no Minho, foi o Sp. Braga quem soube aguardar pelo tempo certo para ferir o orgulho do adversário. Novamente, por Matheus, novamente numa recarga após remate de Paulo César, desta feita ainda na primeira parte.
Aos 31 minutos o Sp. Braga vencia com justiça, aos 58 estava na frente por 2-0, um resultado de enlouquecer o mais distraído. Lima, em campo há três minutos, no lugar de Luis Aguiar, fez o 2-0 e deu corpo ao sonho europeu.
Foi, então, que o Sp. Braga baixou a guarda e sofreu. Uma meia hora final absolutamente louca, com mais quatro golos para contabilizar. Primeiro Luis Fabiano, aos 61 minutos, a bater Felipe pela primeira vez e com o guard-redes a ficar mal na resposta. O impossível surgiu depois pela genialidade de Jesús Navas, a empatar o desafio a pressionar ainda mais o Sp. Braga.
Mas Lima encarregou-se de segurar o destino, com mais dois golos nos cinco minutos finais. Foi o delírio dos 1500 adeptos do Sp. Braga que nunca mais vão esquecer esta longa viagem até Sevilha. O tento de Kanouté já nada valeu.
Luciana Abreu está Gravida!
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