Os dados da Marktest são claros e espelham a preferência dos espectadores: "Espírito Indomável" é a trama que goza de maior audiência em Queluz, pelo menos no que toca ao mês de Agosto. Média feita, são 1 milhão e 86 mil pessoas a segui-la diariamente.
Que a ficção nacional da TVI cativa os portugueses no horário nobre já não constitui propriamente novidade. Porém, nesta época estival, e dentro do leque que aquela antena oferece do género, “Espírito Indomável”, protagonizada por Vera Kolodzig, cativa mais do que as outras, ocupando o primeiro lugar do pódio.
A medalha de prata pertence a “Mar de Paixão”, com, cerca de 1 milhão e 30 mil espectadores, e a de bronze a “Meu amor”, que soma 914 mil, atendendo apenas à média dos dias do corrente mês.
Mas, afinal, a que se deve o êxito? Que ingredientes tem a receita de “Espírito Indomável”, que batem os das outras fórmulas. Ora, ninguém melhor para o explicar do que os fãs da novela. Para Cláudia Sequeira, de 18 anos e estudante universitária, “há muito que não morava uma história com tanta qualidade na grelha do canal”. Ao mesmo nível apontou apenas “Fascínios”.
“Faz-me lembrar o ‘Romeu e Julieta’ uma vez que trata um grande amor no seio de famílias rivais”, prosseguiu a jovem. O elenco de luxo foi outro dos pontos que assinalou para justificar o facto de não perder um episódio da intriga, além da conjugação “entre humor e acção”. A personagem vestida por Sara Prata é a que lhe rouba mais gargalhadas.
Em suma: “Diferente”, é o adjectivo que melhor sintetiza os motivos do sucesso de “Espírito Indomável”, não só para Cláudia, como para Marta, de 21 anos, enfermeira. “Retrata verdadeiramente o que se passa no campo”, referiu. E as emoções que lhe tem vindo a despertar este conteúdo são contínuas.
“Não estou de todo desapontada com o seu desenrolar”, comentou ainda. Pelo contrário, “a cada capítulo que passa há uma novidade, o que prende o espectador”. Embora também goste de “Meu amor”, foi peremptória em afirmar que “Espírito Indomável” “é superior”.
Grande vilão é mais-valia
No entender de Maria João Bettencourt, recepcionista, de 50 anos, esta narrativa “é muito realista”. E sustentou: “Basta pensarmos o que sucede quando há heranças para dividir na família, ou quezílias entre vizinhos por causa de meia dúzia de metros quadrados de terreno”, disse.
Uma novela “bem feita” e cujo forte vilão, interpretado por Luís Esparteiro, é um dos vértices que mais a atrai, não fosse ele “reflectir todo o machismo que, infelizmente, ainda subsiste”.
Recorde-se que “Espírito Indomável” viu a sua saga debutar por terras sul-americanas, na década de 90. À data, dois grandes amigos hipotecam os laços que os unem em virtude de uma mulher. Entretanto, reencontram-se já em Portugal, volvidos 20 anos, onde dão continuidade aos negócios rurais, nomeadamente o da cortiça, bem como ao ódio e à sede de vingança que nutrem reciprocamente.
A medalha de prata pertence a “Mar de Paixão”, com, cerca de 1 milhão e 30 mil espectadores, e a de bronze a “Meu amor”, que soma 914 mil, atendendo apenas à média dos dias do corrente mês.
Mas, afinal, a que se deve o êxito? Que ingredientes tem a receita de “Espírito Indomável”, que batem os das outras fórmulas. Ora, ninguém melhor para o explicar do que os fãs da novela. Para Cláudia Sequeira, de 18 anos e estudante universitária, “há muito que não morava uma história com tanta qualidade na grelha do canal”. Ao mesmo nível apontou apenas “Fascínios”.
“Faz-me lembrar o ‘Romeu e Julieta’ uma vez que trata um grande amor no seio de famílias rivais”, prosseguiu a jovem. O elenco de luxo foi outro dos pontos que assinalou para justificar o facto de não perder um episódio da intriga, além da conjugação “entre humor e acção”. A personagem vestida por Sara Prata é a que lhe rouba mais gargalhadas.
Em suma: “Diferente”, é o adjectivo que melhor sintetiza os motivos do sucesso de “Espírito Indomável”, não só para Cláudia, como para Marta, de 21 anos, enfermeira. “Retrata verdadeiramente o que se passa no campo”, referiu. E as emoções que lhe tem vindo a despertar este conteúdo são contínuas.
“Não estou de todo desapontada com o seu desenrolar”, comentou ainda. Pelo contrário, “a cada capítulo que passa há uma novidade, o que prende o espectador”. Embora também goste de “Meu amor”, foi peremptória em afirmar que “Espírito Indomável” “é superior”.
Grande vilão é mais-valia
No entender de Maria João Bettencourt, recepcionista, de 50 anos, esta narrativa “é muito realista”. E sustentou: “Basta pensarmos o que sucede quando há heranças para dividir na família, ou quezílias entre vizinhos por causa de meia dúzia de metros quadrados de terreno”, disse.
Uma novela “bem feita” e cujo forte vilão, interpretado por Luís Esparteiro, é um dos vértices que mais a atrai, não fosse ele “reflectir todo o machismo que, infelizmente, ainda subsiste”.
Recorde-se que “Espírito Indomável” viu a sua saga debutar por terras sul-americanas, na década de 90. À data, dois grandes amigos hipotecam os laços que os unem em virtude de uma mulher. Entretanto, reencontram-se já em Portugal, volvidos 20 anos, onde dão continuidade aos negócios rurais, nomeadamente o da cortiça, bem como ao ódio e à sede de vingança que nutrem reciprocamente.
Fonte : JN
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