O mercado vai ter de esperar um mês para saber o resultado do concurso para o novo sistema de audimetria. Ao que o M&P apurou, a assembleia-geral da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM) de ontem, em que se esperava que pudesse ser escolhido um vencedor para o concurso, foi suspensa durante trinta dias, adiando com esta iniciativa uma decisão sobre esta matéria. De acordo com as fontes ouvidas pelo M&P, a proposta terá partido da direcção, não terá tido votos contra e foi interpretada como uma forma de “encontrar consensos” alcançando “uma solução razoável” para todos os membros que compõem este órgão, já que a decisão deverá ser tomada por unanimidade. Ora, será essa unanimidade que não está a ser conseguida junto de anunciantes, agências de meios e media em torno das duas propostas actualmente na recta final: a da Marktest (actual fornecedor do sistema de audimetria) e a da GFK. Segundo as fontes ouvidas pelo M&P, há duas interpretações sobre a forma como devem ser encaradas as indicações contidas no caderno de encargos. Uma argumenta que feita a avaliação técnica o vencedor deverá emergir da proposta que apresentar um custo mais baixo (o que daria a vitória à GFK), e outra que considera que do processo resulta uma espécie de ranking, a partir do qual os membros da CAEM decidem. Esta última posição apoia-se no facto de que, segundo as fontes ouvidas pelo M&P, a diferença de preços entre as actuais duas propostas em cima da mesa “não justificar o risco da mudança”, defendendo que seja a Marktest a vencedora. Em pólos opostos, estão assim, os anunciantes, que se inclinam para a primeira interpretação das regras do concurso, e agências de meios e media, que acolhem com maior agrado a segunda opção. O M&P tentou obter um comentário da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), junto da secretária-geral, Manuela Botelho, que se escusou a comentar esta informação, afirmando que só no fim do concurso o organismo se iria pronunciar sobre este assunto.
O M&P tentou obter um comentário da direcção da CAEM sobre esta matéria, mas até ao fecho desta edição tal não foi possível.
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Decisão sobre concurso de audimetria adiada
O mercado vai ter de esperar um mês para saber o resultado do concurso para o novo sistema de audimetria. Ao que o M&P apurou, a assembleia-geral da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM) de ontem, em que se esperava que pudesse ser escolhido um vencedor para o concurso, foi suspensa durante trinta dias, adiando com esta iniciativa uma decisão sobre esta matéria. De acordo com as fontes ouvidas pelo M&P, a proposta terá partido da direcção, não terá tido votos contra e foi interpretada como uma forma de “encontrar consensos” alcançando “uma solução razoável” para todos os membros que compõem este órgão, já que a decisão deverá ser tomada por unanimidade. Ora, será essa unanimidade que não está a ser conseguida junto de anunciantes, agências de meios e media em torno das duas propostas actualmente na recta final: a da Marktest (actual fornecedor do sistema de audimetria) e a da GFK. Segundo as fontes ouvidas pelo M&P, há duas interpretações sobre a forma como devem ser encaradas as indicações contidas no caderno de encargos. Uma argumenta que feita a avaliação técnica o vencedor deverá emergir da proposta que apresentar um custo mais baixo (o que daria a vitória à GFK), e outra que considera que do processo resulta uma espécie de ranking, a partir do qual os membros da CAEM decidem. Esta última posição apoia-se no facto de que, segundo as fontes ouvidas pelo M&P, a diferença de preços entre as actuais duas propostas em cima da mesa “não justificar o risco da mudança”, defendendo que seja a Marktest a vencedora. Em pólos opostos, estão assim, os anunciantes, que se inclinam para a primeira interpretação das regras do concurso, e agências de meios e media, que acolhem com maior agrado a segunda opção. O M&P tentou obter um comentário da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), junto da secretária-geral, Manuela Botelho, que se escusou a comentar esta informação, afirmando que só no fim do concurso o organismo se iria pronunciar sobre este assunto.
O M&P tentou obter um comentário da direcção da CAEM sobre esta matéria, mas até ao fecho desta edição tal não foi possível.
O M&P tentou obter um comentário da direcção da CAEM sobre esta matéria, mas até ao fecho desta edição tal não foi possível.
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