quinta-feira, 23 de junho de 2011

Samora sentiu “medo”

Rogério Samora abandonou a TVI porque tinha "medo do futuro", um sentimento que justifica com a saída de José Eduardo Moniz, ex-director-geral, e Gabriela Sobral, directora de produção nacional, da estação de Queluz de Baixo.

"Nado mal fora de pé, e tive medo que um barco sem comandante se pudesse afundar a qualquer momento e não sei nadar", diz o actor, que rescindiu contrato com a TVI em Dezembro. A mudança para a SIC revelou-se polémica e acabou no tribunal, com a TVI a interpor uma providência cautelar para impedir Samora de gravar.
As "conversas com a SIC começaram em 2007", admite Samora, que ficou na TVI pela "confiança" em Moniz e Sobral. "Não fui trabalhar para uma empresa, mas para um projecto de pessoas em quem confiei, que me fizeram entrar naquele sonho e que saíram. A partir daí, é natural que me sinta desconfiado", realça. À desconfiança e ao medo, o actor soma outras razões. "Não me senti confortável com o rumo que a TVI começou a tomar", aponta, considerando, no entanto, que este "é legítimo".
Antes de sair, Rogério Samora garante que reuniu "a bem" com a administração da TVI e considera que "houve desnorte" na atitude dos responsáveis do canal. "Serviram-se de mim para dar o exemplo a não sei quem", lamenta. A TVI "é uma empresa grande demais, que devia ter cuidado com as atitudes que toma, porque podem virar-se contra eles próprios", concluiu.

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Samora sentiu “medo”

Rogério Samora abandonou a TVI porque tinha "medo do futuro", um sentimento que justifica com a saída de José Eduardo Moniz, ex-director-geral, e Gabriela Sobral, directora de produção nacional, da estação de Queluz de Baixo.

"Nado mal fora de pé, e tive medo que um barco sem comandante se pudesse afundar a qualquer momento e não sei nadar", diz o actor, que rescindiu contrato com a TVI em Dezembro. A mudança para a SIC revelou-se polémica e acabou no tribunal, com a TVI a interpor uma providência cautelar para impedir Samora de gravar.
As "conversas com a SIC começaram em 2007", admite Samora, que ficou na TVI pela "confiança" em Moniz e Sobral. "Não fui trabalhar para uma empresa, mas para um projecto de pessoas em quem confiei, que me fizeram entrar naquele sonho e que saíram. A partir daí, é natural que me sinta desconfiado", realça. À desconfiança e ao medo, o actor soma outras razões. "Não me senti confortável com o rumo que a TVI começou a tomar", aponta, considerando, no entanto, que este "é legítimo".
Antes de sair, Rogério Samora garante que reuniu "a bem" com a administração da TVI e considera que "houve desnorte" na atitude dos responsáveis do canal. "Serviram-se de mim para dar o exemplo a não sei quem", lamenta. A TVI "é uma empresa grande demais, que devia ter cuidado com as atitudes que toma, porque podem virar-se contra eles próprios", concluiu.