O tratamento noticioso conferido, tanto pelo Correio da Manhã como
pela TVI, a um homicídio em Oliveira do Bairro, no âmbito do qual um
homem foi repetidamente baleado frente à sua filha de quatro anos,
mereceu por parte da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social)
uma recomendação e um processo contra-ordenacional, respectivamente.
O Conselho Regulador faz saber em deliberação que reprova
“veementemente” a conduta do matutino no que concerne à publicação de
fotos e à disponibilização no site do jornal de um vídeo do crime. “A
exibição do vídeo na edição electrónica do jornal e a publicação das
imagens na edição impressa não são justificadas por interesse público
noticioso, tendo antes consistido na exploração de um acontecimento
dramático, violento e chocante, com a finalidade de impressionar os
leitores/espectadores”, pode ler-se no documento.
Na linha dos mesmos argumentos, relativamente à estação de Queluz, o
órgão regulador considera que o canal “violou, de modo especialmente
criticável, os limites à liberdade de programação”, tendo em conta que
“o vídeo é apto a afectar manifesta, séria e gravemente a formação da
personalidade dos públicos mais novos, uma vez que comporta violência
gratuita, revelada não só pela desumanidade do acontecimento, que é
chocante e perturbador, mas também por a sua exibição não ser necessária
à compreensão do acontecimento”, justifica a entidade. A decisão por
parte da ERC da abertura de um processo de averiguações remonta a
Fevereiro.
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ERC reprova conduta do Correio da Manhã e da TVI
O tratamento noticioso conferido, tanto pelo Correio da Manhã como
pela TVI, a um homicídio em Oliveira do Bairro, no âmbito do qual um
homem foi repetidamente baleado frente à sua filha de quatro anos,
mereceu por parte da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social)
uma recomendação e um processo contra-ordenacional, respectivamente.
O Conselho Regulador faz saber em deliberação que reprova “veementemente” a conduta do matutino no que concerne à publicação de fotos e à disponibilização no site do jornal de um vídeo do crime. “A exibição do vídeo na edição electrónica do jornal e a publicação das imagens na edição impressa não são justificadas por interesse público noticioso, tendo antes consistido na exploração de um acontecimento dramático, violento e chocante, com a finalidade de impressionar os leitores/espectadores”, pode ler-se no documento.
Na linha dos mesmos argumentos, relativamente à estação de Queluz, o órgão regulador considera que o canal “violou, de modo especialmente criticável, os limites à liberdade de programação”, tendo em conta que “o vídeo é apto a afectar manifesta, séria e gravemente a formação da personalidade dos públicos mais novos, uma vez que comporta violência gratuita, revelada não só pela desumanidade do acontecimento, que é chocante e perturbador, mas também por a sua exibição não ser necessária à compreensão do acontecimento”, justifica a entidade. A decisão por parte da ERC da abertura de um processo de averiguações remonta a Fevereiro.
O Conselho Regulador faz saber em deliberação que reprova “veementemente” a conduta do matutino no que concerne à publicação de fotos e à disponibilização no site do jornal de um vídeo do crime. “A exibição do vídeo na edição electrónica do jornal e a publicação das imagens na edição impressa não são justificadas por interesse público noticioso, tendo antes consistido na exploração de um acontecimento dramático, violento e chocante, com a finalidade de impressionar os leitores/espectadores”, pode ler-se no documento.
Na linha dos mesmos argumentos, relativamente à estação de Queluz, o órgão regulador considera que o canal “violou, de modo especialmente criticável, os limites à liberdade de programação”, tendo em conta que “o vídeo é apto a afectar manifesta, séria e gravemente a formação da personalidade dos públicos mais novos, uma vez que comporta violência gratuita, revelada não só pela desumanidade do acontecimento, que é chocante e perturbador, mas também por a sua exibição não ser necessária à compreensão do acontecimento”, justifica a entidade. A decisão por parte da ERC da abertura de um processo de averiguações remonta a Fevereiro.
Será possível disponibilizar Ninguém como Tu a novela que está a dar na TVI Internacional?
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