Após programa que vai apresentar, jornalista deverá ir para a Informação. Mas nem todos os novos colegas aplaudem
A entrada de Manuela Moura Guedes na SIC está a abalar, segundo disse uma fonte ao DN, "as quintinhas" que há muito "estão instaladas" na estação. E está também a obrigar os jornalistas da estação a escolher um de dois lados: a favor ou contra a nova contratação. Sobretudo quando circula nos corredores de Carnaxide que a ex-pivô da TVI vai integrar a equipa de Informação mal acabe de fazer o programa anunciado.
"O ambiente na Redacção está tenso", revela uma das fontes da SIC contactadas, que pede anonimato com receio de represálias. Uma outra limita-se a acrescentar adjectivos ao estado de espírito que se vive na estação: "Desde crispado a relutante, a Redacção está dividida, ansiosa e expectante." Uma terceira fonte resume: "O ambiente está a pegar fogo."
Rodrigo Guedes de Carvalho parece ser um dos nomes que mais contestam a contratação da "generala". "Houve um encontro de quadros no fim-de-semana, em Tróia, e toda a gente estranhou a ausência dele. Não justificou, mas dizem que faltou por causa dela", diz uma fonte ao DN. Outro profissional da Redacção assegura que ouviu o pivô comentar, entre os seus amigos do canal, a sua insatisfação. Até ao fecho desta edição não foi possível obter uma declaração de Rodrigo Guedes de Carvalho. Nem da sua colega do Jornal da Noite, Clara de Sousa. Até agora, só Miguel Sousa Tavares mostrou oficialmente a sua insatisfação com a opção da Direcção-Geral da SIC, tutelada por Luís Marques, e deixou isso bem claro ao DN. "A única coisa que não farei é trabalhar com ela. Se a SIC acha que é uma boa aposta, eles é que sabem", afirmou.
Em resposta, Moura Guedes desvalorizou as declarações e, em tom de brincadeira, explicou que não haveria nem anticorpos nem vacinas, porque era "um vírus".
Alcides Vieira, director de Informação da SIC, não quis prestar declarações no dia da revelação, sábado, e esteve incontactável durante todo o dia de ontem.
No dia em que Moura Guedes entrar na SIC, e em particular na Redacção, terá de contar ainda com a desconfiança de técnicos, caras do canal e jornalistas. "Ao almoço, não se tem falado noutra coisa e até os editores de imagem e técnicos estão preocupados, sobretudo os que trabalharam com ela na RTP", relata outra fonte, que diz que o que está em causa é o seu método de trabalho.
Mas há também quem festeje a contratação. "Se ela vier com o Moniz atrás, então, toda a gente bate palmas", explica fonte da estação, justificando que "as audiências da SIC estão pela hora da morte". Um outro repórter receia que a Informação de Carnaxide ganhe novos contornos : "Temem que se comece a falar mal de Sócrates e do Governo." Por fim, há quem diga que tanta insegurança só é explicável pela "falta de confiança no trabalho que andam a fazer."
"O ambiente na Redacção está tenso", revela uma das fontes da SIC contactadas, que pede anonimato com receio de represálias. Uma outra limita-se a acrescentar adjectivos ao estado de espírito que se vive na estação: "Desde crispado a relutante, a Redacção está dividida, ansiosa e expectante." Uma terceira fonte resume: "O ambiente está a pegar fogo."
Rodrigo Guedes de Carvalho parece ser um dos nomes que mais contestam a contratação da "generala". "Houve um encontro de quadros no fim-de-semana, em Tróia, e toda a gente estranhou a ausência dele. Não justificou, mas dizem que faltou por causa dela", diz uma fonte ao DN. Outro profissional da Redacção assegura que ouviu o pivô comentar, entre os seus amigos do canal, a sua insatisfação. Até ao fecho desta edição não foi possível obter uma declaração de Rodrigo Guedes de Carvalho. Nem da sua colega do Jornal da Noite, Clara de Sousa. Até agora, só Miguel Sousa Tavares mostrou oficialmente a sua insatisfação com a opção da Direcção-Geral da SIC, tutelada por Luís Marques, e deixou isso bem claro ao DN. "A única coisa que não farei é trabalhar com ela. Se a SIC acha que é uma boa aposta, eles é que sabem", afirmou.
Em resposta, Moura Guedes desvalorizou as declarações e, em tom de brincadeira, explicou que não haveria nem anticorpos nem vacinas, porque era "um vírus".
Alcides Vieira, director de Informação da SIC, não quis prestar declarações no dia da revelação, sábado, e esteve incontactável durante todo o dia de ontem.
No dia em que Moura Guedes entrar na SIC, e em particular na Redacção, terá de contar ainda com a desconfiança de técnicos, caras do canal e jornalistas. "Ao almoço, não se tem falado noutra coisa e até os editores de imagem e técnicos estão preocupados, sobretudo os que trabalharam com ela na RTP", relata outra fonte, que diz que o que está em causa é o seu método de trabalho.
Mas há também quem festeje a contratação. "Se ela vier com o Moniz atrás, então, toda a gente bate palmas", explica fonte da estação, justificando que "as audiências da SIC estão pela hora da morte". Um outro repórter receia que a Informação de Carnaxide ganhe novos contornos : "Temem que se comece a falar mal de Sócrates e do Governo." Por fim, há quem diga que tanta insegurança só é explicável pela "falta de confiança no trabalho que andam a fazer."
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