segunda-feira, 16 de maio de 2011
Estreia hoje mais uma grande produção portuguesa
Em Salamanca, Violante desperta, subitamente, de um pesadelo. Senta-se na cama com a respiração agitada e sem fôlego. No entanto, recompõe-se de imediato, levantando-se da cama e desvalorizando o sonhou que teve. No salão da casa, Miguel, filho de Violante, toca uma música animada ao piano, com alguma desafinação. Está muito compenetrado, até que se apercebe que está a ser observado pela mãe, que se prepara para sair.
Numa praça em Salamanca, Helena, filha de Violante, e o namorado Gonçalo tiram fotografias juntos. Estão sentados no chão, com ar de quem passou a noite em claro. Helena diz a Gonçalo que quer que a sua família o conheça. Mas este, desconfortável, tenta arranjar uma desculpa para se descartar.
Violante conduz, enquanto pinta os lábios. Arregala os olhos, ao ver o carro de Gonçalo entrar na estrada e larga o batom, levando o pé ao travão. O seu carro acaba por embater no de Gonçalo. A mãe de Helena sai, furiosa, do carro, porém fica estupefacta ao ver a figura de Gonçalo, pois é muito parecido com Daniel, o homem que tanto a marcou no passado. Violante diz que não quer nada do rapaz e o melhor é ele esquecer tudo o que aconteceu. Gonçalo dá-lhe um cartão seu e vai-se embora. Num misto de ódio e mágoa, Violante rasga o cartão em mil pedaços. Ela recorda Daniel e a humilhação porque este a fez passar ao abandoná-la no altar. Há trinta anos atrás, Daniel fugiu com a sua amiga, Eugénia, que seria a madrinha de casamento dele com Violante. Abalada com as recordações, Violante não consegue conter as lágrimas.
Em casa, em Viseu, Eugénia vê as fotografias do seu casamento com Daniel. Sara, de uniforme, arruma um canto da sala. Daniel e Graça entram, vindos da rua e Daniel mantém uma postura quase subserviente diante da altivez de Graça, mãe de Eugénia. Daniel e Graça conversam sobre a vinda de Álvaro a Viseu para investir na fábrica.
Hortense, irmã de Eugénia, está em casa inconformada a olhar para três potes com cinzas e a lamentar-se por ter perdido três maridos.
Na igreja de Mundão, o padre António agradece a Evangelina pelo apoio que esta tem dado à sua irmã, Hortense. Os dois olham-se com cumplicidade, pois são amigos de longa data. Contudo, o olhar do padre muda ao ver as três beatas Nazaré, Deolinda e Ludovina. As três levam cestas com lembranças alusivas à Santinha da Luz. O padre fica bastante irritado porque vê naquelas lembranças, apenas uma forma de ganhar dinheiro por uma Santa que não existe para ele.
Nazaré vai a casa de Jacinta, avó de Aurora, levar as lembranças. Esta diz-lhe que depois da romaria fará contas com ela. Nazaré esboça um sorriso triste e diz que não era dinheiro que queria da Santinha, mas o amor de Álvaro.
Jacinta entra no quarto de Aurora, a Santinha. Aurora reza, ajoelhada, diante da Cruz de Cristo. Jacinta mostra duas velas com a imagem da Santinha que as beatas fizeram para a romaria. Aurora não liga aos objectos, pois é contra a avó fazer dinheiro à custa do seu dom.
Em Salamanca, vários estudantes estão num salão de baile de graduação da Faculdade. Gonçalo vem acompanhado por Celso, seu melhor amigo e finalista de curso. No parque de estacionamento, Álvaro abre a porta do seu carro a Helena que vem deslumbrante e olha-a com carinho. Helena vai até ao salão de baile e puxa Gonçalo para vir à rua, porque tem algo para lhe mostrar. Gonçalo deixa-se levar, um pouco confuso. Helena apresenta Gonçalo ao pai. Este tenta disfarçar o nervosismo.
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Estreia hoje mais uma grande produção portuguesa
Em Salamanca, Violante desperta, subitamente, de um pesadelo. Senta-se na cama com a respiração agitada e sem fôlego. No entanto, recompõe-se de imediato, levantando-se da cama e desvalorizando o sonhou que teve. No salão da casa, Miguel, filho de Violante, toca uma música animada ao piano, com alguma desafinação. Está muito compenetrado, até que se apercebe que está a ser observado pela mãe, que se prepara para sair.
Numa praça em Salamanca, Helena, filha de Violante, e o namorado Gonçalo tiram fotografias juntos. Estão sentados no chão, com ar de quem passou a noite em claro. Helena diz a Gonçalo que quer que a sua família o conheça. Mas este, desconfortável, tenta arranjar uma desculpa para se descartar.
Violante conduz, enquanto pinta os lábios. Arregala os olhos, ao ver o carro de Gonçalo entrar na estrada e larga o batom, levando o pé ao travão. O seu carro acaba por embater no de Gonçalo. A mãe de Helena sai, furiosa, do carro, porém fica estupefacta ao ver a figura de Gonçalo, pois é muito parecido com Daniel, o homem que tanto a marcou no passado. Violante diz que não quer nada do rapaz e o melhor é ele esquecer tudo o que aconteceu. Gonçalo dá-lhe um cartão seu e vai-se embora. Num misto de ódio e mágoa, Violante rasga o cartão em mil pedaços. Ela recorda Daniel e a humilhação porque este a fez passar ao abandoná-la no altar. Há trinta anos atrás, Daniel fugiu com a sua amiga, Eugénia, que seria a madrinha de casamento dele com Violante. Abalada com as recordações, Violante não consegue conter as lágrimas.
Em casa, em Viseu, Eugénia vê as fotografias do seu casamento com Daniel. Sara, de uniforme, arruma um canto da sala. Daniel e Graça entram, vindos da rua e Daniel mantém uma postura quase subserviente diante da altivez de Graça, mãe de Eugénia. Daniel e Graça conversam sobre a vinda de Álvaro a Viseu para investir na fábrica.
Hortense, irmã de Eugénia, está em casa inconformada a olhar para três potes com cinzas e a lamentar-se por ter perdido três maridos.
Na igreja de Mundão, o padre António agradece a Evangelina pelo apoio que esta tem dado à sua irmã, Hortense. Os dois olham-se com cumplicidade, pois são amigos de longa data. Contudo, o olhar do padre muda ao ver as três beatas Nazaré, Deolinda e Ludovina. As três levam cestas com lembranças alusivas à Santinha da Luz. O padre fica bastante irritado porque vê naquelas lembranças, apenas uma forma de ganhar dinheiro por uma Santa que não existe para ele.
Nazaré vai a casa de Jacinta, avó de Aurora, levar as lembranças. Esta diz-lhe que depois da romaria fará contas com ela. Nazaré esboça um sorriso triste e diz que não era dinheiro que queria da Santinha, mas o amor de Álvaro.
Jacinta entra no quarto de Aurora, a Santinha. Aurora reza, ajoelhada, diante da Cruz de Cristo. Jacinta mostra duas velas com a imagem da Santinha que as beatas fizeram para a romaria. Aurora não liga aos objectos, pois é contra a avó fazer dinheiro à custa do seu dom.
Em Salamanca, vários estudantes estão num salão de baile de graduação da Faculdade. Gonçalo vem acompanhado por Celso, seu melhor amigo e finalista de curso. No parque de estacionamento, Álvaro abre a porta do seu carro a Helena que vem deslumbrante e olha-a com carinho. Helena vai até ao salão de baile e puxa Gonçalo para vir à rua, porque tem algo para lhe mostrar. Gonçalo deixa-se levar, um pouco confuso. Helena apresenta Gonçalo ao pai. Este tenta disfarçar o nervosismo.
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